A importância de um bom argumento!
Para muita gente pode parecer que não, mas neste momento há mais de 1 milhão de boas vagas abertas no mercado. Mas existem, pelo menos, dez fortes candidatos para cada uma delas. Esses candidatos formam um contingente diferenciado: o universitário que busca uma oportunidade, o funcionário da casa que batalhou por "aquela" promoção, o profissional disposto a trocar de emprego, o desempregado tentando recolocar-se, etc.
No final, 9 dos 10 candidatos se verão obrigados a "aguardar uma próxima oportunidade" (expressão que não resolve nada, mas que ameniza um pouco o drama).
Segundo Max Gehringer, o que leva o empregador a optar por contratar um candidato é uma simples palavrinha: ARGUMENTO.
Argumento = 02 premissas curtas + 01 conclusão.
Ainda segundo Gehringer, a conclusão é a parte mais fácil: "Portanto, eu sou o candidato ideal".
O problema está nas premissas. Um exemplo irônico de premissas infelizes seguidas de péssimas conclusões é o seguinte: Premissa 1: pássaros voam. Premissa 2: pássaros não têm dentes. Premissa 3: vovó não tem dentes. Conclusão: vovó pode voar. Para que isso não aconteça, veja no meu blog mercadodetrabalho-comoassim.blogspot.com uma listinha de premissas que não funcionam.
Enquanto isso, lembre-se: Selecionadores só escutam três premissas: 1. O que você já fez de prático? 2. O que você sabe sobre a empresa? 3. Qual a contribuição imediata que você pode trazer? A 1º resposta chama-se "currículo". A 2º pode ser conseguida na internet ou com ex-funcionários e a 3º é a junção inteligente das duas primeiras, traduzida em fatos e números.
Conclusão: Você é o candidato ideal!
